Descabelada

Durante a pandemia, em uma seção de reiki, tive uma experiência que me marcou muito. Eu estava acordada, mas em estado de relaxamento profundo, então senti mãos mexendo no meu cabelo e a voz da minha avozinha materna (falecida há mais de 30 anos) dizendo: não corta mais o cabelo, deixa crescer igual ao meu que te ensino a fazer uma trança... 💗 caí aos prantos, de forma intensa e descontrolada...

Desde então não cortei mais o cabelo, apenas as pontinhas de tempos em tempos, na lua cheia. Quem me conhece sabe que nunca gostei de cabelo comprido, sempre fiz cortes radicais, pintei, encrespei... mas nunca fiz chapinha nem pintei de loiro!!!!!! 

Também assumi os cabelos brancos, nada de tinta, só se for azul para chocar a burguesia! 

E não é que estou gostando do cabelo comprido!!! Está quase na cintura, até agora minha vó não me ensinou a fazer a tal da trança, não deve estar no comprimento correto ainda, mas espero pacientemente. 

"Um pouco do que sobrou de nós resiste em meu cabelo
quando estou na cidade procuro na escuridão dos meus fios escorridos
a força das minhas ancestrais, e encontro toda vez que me olho no espelho"

(Débora Arruda)

E lá vamos nós de novo

Queria que este blog fosse um diário, mas lá se foram mais de 2 anos novamente... sou péssima, uma procrastinadora nata! Especialista em empurrar com a minha saliente barriga!!!! Mas enfim... sobrevivemos a uma pandemia, um (des)governo de extrema direita e várias intempéries climáticas... El Niño... El Niña.... a montanha russa constante que é essa vida louca....

Eu voltei, se é pra ficar, aí é outra história... ou postagem...

A imagem, feita com IA pelo mano Giba Koch me representa, como me sinto hoje...